Ética

A ética compõe a história e esteve umbilicalmente ligada à imagem da instituição até a década passada. Se acreditamos que o SPFC é mais do que um clube, que é um ideal, e se pretendemos que o SPFC seja a mais inspiradora entidade futebolística e esportiva das Américas, a ética torna-se a pedra angular da (re)construção do SPFC, sem a qual nenhum dos outros pilares se sustentará. Qualquer instituição que não tenha os mais rígidos e intransigentes padrões de ética não poderá atingir tal objetivo.

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Democratização de fato

Acreditamos que a democracia é também um elemento de sua segurança. Ela não apenas dá voz aos indivíduos, mas faz com que essas vozes sejam ouvidas e sirvam de proteção contra eventuais abusos de poder.

Assim como as empresas estão buscando, cada vez mais, contratar as melhores cabeças em outros municípios, estados e até em outros países, o SPFC deveria querer encontrar, dentro do universo de 20 milhões de torcedores, pessoas com capacidade para gerir ou para fiscalizar um clube do tamanho de sua grandeza e de suas conquistas, em vez de se fechar internamente. Por isso, defendemos a participação de sócios torcedores na vida política do clube e possibilidade de sua eleição para cargos eletivos.

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Fim da vitaliciedade

O conceito de democracia é essencialmente incompatível com o estabelecimento de um poder vitalício. A democracia pressupõe o direito de escolha e a possibilidade de alternância de poder quando o grupo eleitor estiver insatisfeito com o desempenho de seus representantes.

Entendemos que a existência de Conselheiro Vitalício é conceitualmente descabida e concretamente nociva para a instituição, uma vez que perpetua as pessoas num cargo vital, sem qualquer exigência de desempenho, sem o escrutínio público, sem cobranças, enfim, sem qualquer garantia de alinhamento de interesses com os seus representados e que precisam ser enxergados como os verdadeiros donos do poder.

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Transparência efetiva

O São Paulo Futebol Clube tem graves problemas de transparência, seja na comunicação externa ou até mesmo no processo de votação de assuntos de grande relevância no Conselho Deliberativo.

Esse cenário precisa ser revertido, até para que os mecanismos de freios e contrapesos possam ser colocados em prática efetivamente e preservar a instituição de abusos e mitigar riscos é necessária uma transparência efetiva, com regras objetivas e com processos que assegurem a divulgação de informações verdadeiras, consistentes, corretas e suficientes a todos os interessados, adotando voluntariamente algumas regras aplicáveis às companhias abertas e indo além.

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Auditoria financeira independente

A confiabilidade é o principal atributo buscado por quem analisa as demonstrações financeiras. Essa segurança é costumeiramente obtida quando tais demonstrações estão associadas a empresas de auditoria de renome internacional.

Assim, para manter uma relação de completa transparência, máxima fiscalização e seguir as melhores práticas empresariais, entendemos que o São Paulo Futebol Clube deveria ter também suas demonstrações financeiras auditadas (ou, quando o caso, objeto de revisão especial) por uma dessas empresas mais utilizadas.

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Separação entre Futebol e Clube Social

Um clube do tamanho e com a receita do São Paulo Futebol Clube, em que a atividade principal desde sua origem e que move 20.000.000 de torcedores é a prática do futebol, não pode ter a sua administração diretamente atrelada a uma sede social, sujeita à politicagem de clubes sociais (inclusive com associados torcedores de outros times) e mesclando interesses que não condizem com seu propósito essencial.

A separação administrativa e financeira, com o cumprimento de todas as etapas de forma profissional, é fundamental para a entidade como um todo e benéfica para os dois "mundos".

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Sustentabilidade e responsabilidade financeira

Se o São Paulo Futebol Clube não é apenas um clube, mas um ideal, necessariamente a entidade deverá ser saudável do ponto de vista financeiro e visar sempre à própria perpetuidade.

Nesse sentido, a divulgação de informações financeiras em periodicidade frequente, a profissionalização efetiva da Diretoria Financeira e a elaboração de orçamentos sérios e detalhados são três pilares importantes para que se possa chegar ao objetivo.

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Profissionalização

Dificilmente uma organização atingirá seus objetivos e se perpetuará como modelo sem ter em seus quadros pessoas capazes e motivadas pelos incentivos corretos. Não se pode admitir que funções executivas numa entidade da grandeza do SPFC sejam ocupadas por pessoas com base em boa vontade, por indicações políticas e, muitas vezes, em posição de claro conflito de interesse.

Para atingir uma profissionalização efetiva, os cargos estratégicos precisam ser ocupados por pessoas com capacidade comprovada, histórico de atuações bem-sucedidas em empresas de porte equivalente ao do SPFC e possuírem remuneração, com componentes fixos e variáveis, em parâmetros de mercado, devendo estar sujeitos a avaliações e a metas claras e desafiadoras.

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Vedação de Conselheiros em cargo com função executiva

Em uma estrutura profissional e séria, uma pessoa não desempenha duas funções conflitantes.

O Conselho Deliberativo tem função precipuamente de fiscalização dos atos de gestão e, dessa forma, há uma clara incompatibilidade de função quando um Conselheiro passa a ocupar qualquer função executiva. Para que haja um sistema de freios e contrapesos legítimo e eficaz, deve haver uma completa separação dos poderes organizacionais, seguindo o mote básico: "Quem executa não fiscaliza".

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